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Gestante pode fazer progressiva sem prejudicar o bebê?

Sumário

Durante a gestação, muitas mulheres continuam desejando manter seus rituais de beleza. Afinal, cuidar da autoestima também é um cuidado com a saúde emocional da mãe. Entre os procedimentos mais procurados, a progressiva levanta uma dúvida muito comum: será que gestante pode fazer progressiva sem prejudicar o bebê?

A resposta não é tão simples quanto parece. Vamos entender os riscos, os mitos e as alternativas seguras para manter o cabelo bonito nessa fase tão especial.

A relação entre progressiva e gravidez

O alisamento capilar por progressiva, em sua forma tradicional, utiliza substâncias químicas como o formol e seus derivados, que são responsáveis por promover o efeito liso e duradouro nos fios. Embora em pequenas concentrações o formol seja regulamentado pela Anvisa, quando utilizado em processos de escova progressiva costuma ultrapassar os limites seguros, além de liberar vapores tóxicos quando exposto ao calor da chapinha e do secador.

Durante a gestação, o organismo da mulher passa por transformações hormonais e metabólicas importantes. Isso torna a gestante mais sensível a estímulos externos e mais suscetível a reações adversas que, em circunstâncias normais, poderiam ser toleradas. Por esse motivo, qualquer contato com substâncias químicas potencialmente agressivas se torna ainda mais preocupante.

👉 A exposição à progressiva nesse período pode trazer riscos sérios, como:

  • Irritação nas vias respiratórias da gestante, causada pela inalação da fumaça liberada durante o procedimento;
  • Reações alérgicas na pele e no couro cabeludo, já que a sensibilidade aumenta durante a gravidez;
  • Aumento das chances de intoxicação química, que pode afetar tanto a mãe quanto o bebê;
  • Possível interferência no desenvolvimento saudável do feto, uma vez que certas substâncias podem atravessar a barreira placentária.

Além desses pontos, é importante lembrar que muitas vezes os salões utilizam produtos de origem duvidosa ou com rótulos incompletos, dificultando saber ao certo quais componentes estão sendo aplicados. Esse fator amplia os riscos, já que não existe garantia de que a fórmula realmente seja segura.

Em resumo, a progressiva na gravidez não é apenas uma questão estética, mas também uma decisão que envolve saúde e bem-estar. Por isso, a recomendação médica é sempre de cautela e, na maioria das vezes, de evitar esse tipo de química até o fim da gestação e do período de amamentação.

E as progressivas “sem formol”?

Nos últimos anos, o mercado de cosméticos capilares passou a oferecer diversas opções chamadas de “progressivas sem formol” ou até mesmo “progressivas orgânicas”. Esses produtos conquistaram muitas consumidoras justamente por se apresentarem como alternativas mais seguras e menos agressivas.

No entanto, é fundamental compreender que, em grande parte dos casos, o formol não desaparece totalmente da fórmula — ele é apenas substituído por outros ativos químicos, como o ácido glioxílico, o ácido glioxílico associado a carbocisteína, entre outros. Quando esses componentes entram em contato com altas temperaturas da prancha ou do secador, acabam liberando vapores que também podem ser tóxicos.

Ou seja, mesmo sem a presença declarada do formol, o processo continua oferecendo riscos, principalmente para mulheres grávidas, que estão em um período de maior sensibilidade e vulnerabilidade. O couro cabeludo pode reagir de forma mais intensa, aumentando as chances de irritações, alergias e até problemas respiratórios.

Além disso, o termo “orgânico” pode gerar uma falsa sensação de segurança. Na prática, a maioria dessas fórmulas contém uma mistura de substâncias químicas que não são consideradas naturais nem totalmente inofensivas. Muitas vezes, trata-se apenas de uma estratégia de marketing para atrair consumidoras que buscam alternativas mais leves.

👉 Por isso, é importante reforçar: até o momento, não existe comprovação científica de que qualquer progressiva seja 100% segura para gestantes. Mesmo as versões que prometem naturalidade ou que se apresentam como livres de formol ainda podem conter riscos invisíveis para a mãe e para o bebê.

O ideal é evitar esse tipo de procedimento durante a gestação e priorizar cuidados naturais, que oferecem segurança sem comprometer a saúde.

O que dizem os médicos e especialistas

Especialistas em saúde da mulher, como dermatologistas, ginecologistas e obstetras, reforçam que durante a gestação e a amamentação o ideal é evitar procedimentos químicos nos cabelos, incluindo a progressiva. A razão é simples: a prioridade deve ser sempre a saúde da mãe e do bebê, que passam por mudanças fisiológicas e hormonais importantes nesse período.

Embora muitas gestantes relatem não sentir efeitos imediatos após a aplicação da progressiva, os efeitos exatos dessas substâncias sobre o desenvolvimento do bebê ainda não são totalmente conhecidos. Estudos mostram que a inalação de vapores químicos, mesmo em baixa concentração, pode causar irritações respiratórias, reações alérgicas e até intoxicações, o que torna o procedimento arriscado.

Além disso, não existe comprovação científica de que qualquer progressiva seja 100% segura para gestantes. Mesmo aquelas comercializadas como “orgânicas” ou “sem formol” podem conter outros agentes químicos que liberam vapores nocivos quando aquecidos. Portanto, não é apenas uma questão de precaução: é uma medida de proteção real para a saúde da mãe e do bebê.

Em resumo, os profissionais da saúde recomendam que gestantes priorizem tratamentos naturais e cuidados capilares livres de química, evitando qualquer risco desnecessário durante a gravidez e a amamentação.

Alternativas seguras para gestantes

A boa notícia é que é possível manter os cabelos bonitos, alinhados e saudáveis durante a gestação sem recorrer à progressiva. Com alguns cuidados simples e produtos naturais, é possível reduzir o frizz, aumentar o brilho e nutrir profundamente os fios, garantindo aparência incrível sem riscos para a mãe e o bebê. Confira algumas opções:

Hidratações naturais — Máscaras caseiras ou profissionais à base de óleos vegetais, manteigas e ativos nutritivos ajudam a repor a água e os nutrientes do cabelo. Além de reduzir o frizz, essas hidratações deixam os fios mais macios, suaves e com brilho natural, sem a necessidade de químicos agressivos.

Umectação com óleos vegetais — Aplicar azeite de oliva, óleo de coco, óleo de rícino ou óleo de abacate nos cabelos secos antes da lavagem proporciona nutrição profunda, fortalece a fibra capilar e evita pontas duplas. Esse cuidado é especialmente recomendado durante a gestação, quando o cabelo pode ficar mais sensível devido às alterações hormonais.

Escovas modeladoras e chapinhas ocasionais — Se você deseja fios mais lisos, é possível recorrer a escovas e chapinhas de forma moderada, sempre com proteção térmica adequada. O segredo é não exagerar na frequência e manter a temperatura controlada, evitando danos à estrutura capilar.

Penteados práticos e estilosos — Tranças, coques, rabos de cavalo e semi-presos ajudam a organizar o cabelo no dia a dia, reduzindo frizz e mantendo um visual elegante. Além de práticos, esses penteados protegem os fios de quebras e exposição excessiva ao sol ou ao vento.

💡 Essas alternativas não apenas garantem segurança durante a gestação, mas também fortalecem os fios, melhoram a elasticidade e contribuem para a saúde do cabelo a longo prazo. Com hábitos simples e cuidados naturais, é possível manter a autoestima elevada sem colocar a saúde do bebê em risco.

Conclusão

Embora a ideia de manter os cabelos lisos e impecáveis durante a gestação seja muito tentadora, a realidade é que não existe progressiva totalmente segura para gestantes. Mesmo as versões “sem formol” ou “orgânicas” podem conter químicos que liberam vapores prejudiciais à saúde da mãe e do bebê.

O melhor caminho, portanto, é priorizar tratamentos naturais e cuidados suaves, como hidratações, umectações com óleos vegetais e penteados práticos. Esses cuidados ajudam a manter os fios bonitos e saudáveis sem colocar ninguém em risco. Lembre-se: essa fase é temporária, e a proteção da sua saúde e do bebê deve vir sempre em primeiro lugar.

Além disso, essa pausa nos procedimentos químicos pode ser uma oportunidade para fortalecer e nutrir os cabelos de dentro para fora, com rotinas que trazem resultados duradouros e menos agressivos. Depois da gestação e do período de amamentação, será possível retomar alisamentos e progressivas com mais segurança, consciência e resultados ainda melhores, sabendo que cada escolha foi feita com cuidado e responsabilidade.

✨ No fim, o mais importante não é apenas a aparência dos fios, mas o bem-estar da mãe e do bebê — e isso vale muito mais do que qualquer resultado estético imediato.

🤱 Conhece alguma amiga ou parente grávida que pensa em fazer progressiva? Compartilhe este artigo com ela! Informação pode transformar escolhas e garantir mais segurança para mãe e bebê.

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