A queda de cabelo é uma das maiores preocupações estéticas e de saúde capilar, atingindo homens e mulheres em diferentes fases da vida. Perder alguns fios todos os dias é totalmente natural, mas quando essa queda se torna excessiva ou começa a gerar falhas visíveis no couro cabeludo, pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo.
Neste artigo, você vai entender:
- O que é considerado queda normal de cabelo.
- Quando a queda passa a ser preocupante.
- Principais causas da queda capilar anormal.
- Como identificar sinais de alerta.
- O que fazer para prevenir e tratar.
Queda de cabelo normal x queda de cabelo excessiva
O cabelo passa por um ciclo natural de crescimento que inclui três fases:
- Anágena (crescimento): dura de 2 a 6 anos.
- Catágena (transição): dura de 2 a 3 semanas.
- Telógena (queda): dura de 2 a 3 meses, quando o fio se solta para dar espaço a um novo cabelo.
Nesse processo, é normal perder entre 50 e 100 fios por dia. Essa queda costuma acontecer ao lavar, pentear ou até mesmo ao passar a mão pelos fios. Portanto, se não há afinamento visível, falhas ou volume reduzido de cabelo, provavelmente não há motivo para preocupação.
Já a queda excessiva acontece quando a quantidade de fios que caem diariamente ultrapassa esse limite, ou quando aparecem sintomas associados, como afinamento progressivo, falhas no couro cabeludo ou inflamações.
Principais causas da queda de cabelo anormal
Existem diversos fatores que podem causar queda capilar além do esperado. Entre os mais comuns estão:
- Fatores hormonais: alterações na tireoide, menopausa, pós-parto ou síndrome do ovário policístico (SOP).
- Estresse físico e emocional: situações de estresse intenso podem desencadear eflúvio telógeno, uma queda repentina e temporária.
- Deficiências nutricionais: falta de ferro, vitaminas do complexo B, vitamina D e proteínas comprometem a saúde dos fios.
- Uso de químicas e calor em excesso: progressivas, tinturas, alisamentos e o uso frequente de chapinha e secador danificam a fibra e enfraquecem a raiz.
- Medicamentos e doenças: certos remédios (como antidepressivos e quimioterápicos) e doenças autoimunes (como alopecia areata e lúpus) podem levar à queda.
- Infecções e inflamações no couro cabeludo: dermatite seborreica, micoses e psoríase também impactam diretamente no ciclo capilar.
Sinais de alerta: quando procurar ajuda?
Nem sempre é fácil perceber quando a queda ultrapassa o normal. Fique atento aos seguintes sinais:
- Perda de mais de 150 fios por dia de forma contínua.
- Abertura maior da risca no cabelo ou afinamento dos fios.
- Falhas redondas no couro cabeludo, como buracos de cabelo.
- Descamação, coceira ou vermelhidão intensa.
- Queda repentina após uma doença, cirurgia ou evento de grande estresse.
Se você apresenta um ou mais desses sinais, o ideal é procurar um dermatologista ou tricologista para avaliação. Em muitos casos, o tratamento precoce evita agravamentos e garante que o cabelo volte a crescer saudável.
Como prevenir e fortalecer os fios
Mesmo quando não há queda excessiva, é possível adotar hábitos que fortalecem o cabelo e evitam futuros problemas:
- Mantenha uma alimentação equilibrada, rica em proteínas, vitaminas e minerais.
- Evite lavar os fios com água muito quente, que resseca o couro cabeludo.
- Diminua o uso excessivo de químicas e calor. Sempre utilize protetor térmico.
- Aposte em um cronograma capilar, intercalando hidratação, nutrição e reconstrução.
- Cuide da saúde emocional, já que estresse e ansiedade impactam diretamente no ciclo capilar.
Conclusão
A queda de cabelo é um processo natural do organismo, mas pode se tornar um problema sério quando ultrapassa o limite esperado ou vem acompanhada de sintomas como falhas, afinamento ou inflamações. Saber diferenciar a queda normal daquela que exige atenção é essencial para garantir fios sempre saudáveis.
Ao identificar sinais de alerta, procure um especialista para investigar a causa e iniciar o tratamento adequado. Lembre-se: quanto antes agir, melhores serão os resultados.
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